segunda-feira, 14 de agosto de 2017


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NOTA DE ESCLARECIMENTO
Em nome dos clientes, sócios e colaboradores do Grupo Santa Madalena Assistência Funeral, com 80 anos de tradição, esclarecemos que fomos surpreendidos com a notícia de envolvimento em esquema de corrupção no Instituto Médico Legal (IML) de Campo Grande, porque nunca fomos envolvidos em inquérito policial algum, nem tampouco fomos convocados para prestar esclarecimentos acerca de fatos dessa natureza. A Funerária Santa Madalena foi mencionada provavelmente porque é a mais antiga e famosa funerária do bairro. Nossos profissionais Agentes funerários habilitados estão indignados com sua comparação com agentes clandestinos, os chamados "papa-defunto". Seguimos estritamente um protocolo de atendimento às famílias e acatamos somente o conteúdo de Declaração de óbito assinada por Médico inscrito no Conselho Regional de Medicina (CRM). E são raros os casos de atendimento de famílias cujos entes queridos tiveram "morte violenta". O compliance da Funerária Santa Madalena é realizado pela Montax Inteligência, e a principal recomendação de segurança corporativa é treinar os empregados e orientá-los a não oferecer nem aceitar vantagem indevida no relacionamento com os agentes do Estado. Nesse ponto, aproveitamos para destacar a necessidade de aperfeiçoamento do "serviço de verificação de óbito" por um IML exclusivo para casos de morte natural, e que aderimos com entusiasmo o projeto "Sala de Assistência Funeral" da Prefeitura do Município do Rio de Janeiro, que estabelece escalas de plantões para cada funerária em em cada um dos hospitais municipais, impedindo a atuação de agentes irregulares. Como permissionária nº 19, a Funerária Santa Madalena está nesse momento de plantão no Hospital Miguel Couto. Reforçamos nossa indignação pelas notícias de suposta prática de corrupção.

Grupo Santa Madalena
Assistência Funeral
Célia Domingos de Azevedo, diretora

terça-feira, 29 de setembro de 2015

3 requisitos indispensáveis para o processo de cura

Os 3 requisitos que estão sempre presentes em um processo de cura, especialmente na área da saúde mental, são:

  1. Intencionalidade (querer mudar)
  2. Relacionamento (transferência)
  3. Ritual (técnica)
Vejamos a psicanálise. Freud foi certamente um autor genial e podemos aprender muito sobre as pessoas lendo as suas obras. Entretanto, se ele tivesse apenas analisado o comportamento em seus livros, seria um autor importante mas mais próximo de um romancista. Porém, ele fez mais.
Em suas obras ele demonstra que a psicanálise pode curar, trazendo a possibilidade de que o paciente queira realmente a mudança com a análise. Ao mesmo tempo, ele enfatiza a necessidade da transferência, de um relacionamento profundo entre o paciente e o analista e, por último mas não menos importante, ele cria uma técnica (que Dilts chama de ritual) que é inovadora: o divã e a associação livre.

Intencionalidade (querer mudar)

Dizem que desejar a mudança, desejar a cura é metade do processo. Quando estudamos psicanálise, aprendemos que a análise não inicia no primeiro dia. Antes de acontecer a entrada em análise, há as entrevistas preliminares. Através delas averigua-se se o paciente possui realmente uma demanda de análise ou não, além de ser feita a avaliação do quadro clínico.
Mas depois da entrada em análise, a cada sessão, também notamos que o paciente volta e meia foge do que é mais importante – o que Freud chamou de resistência. Em vez de falar o que precisa falar, fala sobre banalidades, sobre o cotidiano.
Com o tempo, porém, as resistências vão sendo superadas e o querer mudar, ou encontrar a própria verdade, nos dizeres de Lacan, acaba ocorrendo dada a intenção do paciente.

Relacionamento (transferência)

Porém, nem com toda a vontade de querer mudar, haverá mudança se não houver relacionamento, rapport ou transferência entre o paciente e o terapeuta ou analista. Lacan foi muito feliz ao dizer que o analista ocupa a posição de saber. Em outras palavras, o paciente acredita que o analista possui um saber, um saber que vai lhe ajudar a contornar as suas dificuldades.
No plano emocional e afetivo, muitos conteúdos podem aflorar quando acontece a identificação do analista com uma pessoa importante do passado, como o pai, a mãe ou outro.

Ritual (técnica)

O ponto que penso ser mais fundamental para a realização da mudança é o que Dilts nomeia como ritual. A inovação da psicanálise ou de outras linhas da psicologia (como a Mindfulness, Gestalt, Psicodrama, etc) reside na criação de um ritual. Mas não confundam a palavra ritual com um evento religioso. Entendemos e usamos a palavra ritual aqui como uma analogia para um processo que se repete, que é repetitivo, e que tem normas bem definidas.
Nesse sentido, fazer análise às quartas-feiras, por 50 minutos, deitando-se no divã e associando livremente é um ritual. Sentar-se em uma prática meditativa, todos os dias por 20 minutos é um ritual. Ir para o consultório e se colocar no papel, na pele, de pessoas com quem convivemos – como na Gestalt ou no Psicodrama – é também um ritual.
Por isso, um dos textos mais centrais na obra de Freud é Recordar, Repetir e Elaborar. 

A cura religiosa

Sem querer misturar as coisas, também podemos analisar através da psicologia da religião, aqui sucintamente, como o processo de cura religiosa segue um padrão semelhante.
Existe um adágio que diz: “quando o discípulo está preparado, o mestre aparece”. O que dá ensejo à interpretação de que a cura começa a acontecer, a mudança, a partir da época em que a pessoa tem a intenção de pelo menos dar início ao processo. O líder religiosa exerce um papel de autoridade que consistiu um relacionamento profundo para o fiel e os rituais são os rituais que conhecemos.

Conclusão

Existem evidentemente muitas diferenças entre o processo de mudança dentro da psicanálise, dentro de outros modelos psicoterapêuticos, e dentro das tradições religiosas.
Porém, mudadas as formas, percebemos que há uma estrutura padrão. Afinal, não é possível a cura ou a mudança sem a procura, sem a intenção. Assim como não haverá se não houver um relacionamento e uma prática constante e que se mantenha por certo tempo.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Luto e depressão: diferenças entre o DSM-IV e DSM-5

Perder uma pessoa querida é provavelmente uma das dores mais fortes que alguém pode ter ao longo de sua vida. Todos nós somos seres que dão significado à vida através das ligações que fazemos, ligações estas que, na psicologia, chamamos de vínculos. Quando um vínculo é partido, na morte ou no rompimento de uma relação amorosa ou de amizade, uma parte do sentido atribuído anteriormente se perde. Por isso, não raro ouvimos falar, após uma perda, que “a vida perdeu o sentido”.

Freud associou o luto à melancolia (hoje utilizamos o termo depressão). A diferença entre a depressão e o luto, segundo o pai da psicanálise, é que no luto não encontramos a autorrecriminação. Para ele, na melancolia – ou depressão – a pessoa tem todos os sintomas de uma pessoa em luto, e uma característica a mais, portanto, a autorrecriminação, ou seja, a pessoa recrimina a si mesma.
Assim, desde o início do século com os trabalhos do Freud, vemos que o luto esteve de certa forma ligada ao conceito de depressão. Como sabemos, a depressão é um transtorno mental. Dada a proximidade entre o luto e a depressão, seria o luto também um transtorno mental?

O DSM-IV e o DSM-5

A questão sobre luto no DSM-IV e no DSM-5 foi nos colocada por uma querida aluna do nosso Curso sobre o DSM-5. Para quem não conhece, o DSM é o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, criado há algumas décadas para unificar a terminologia sobre as doenças mentais pela APA, Associação Psiquiátrica Americana.
Devido à hegemonia dos Estados Unidos, o DSM se consolidou como uma referência para o diagnóstico dos transtornos mentais em todo o mundo. Entretanto, com o tempo, diversas críticas foram feitas.
No início do nosso século, iniciou-se, então, um trabalho de reformulação de diversos transtornos, já a partir do DSM-IV e depois com o DSM-IV-R (revisado). Uma destas modificações foi justamente sobre o luto.
Na versão atual, DSM-5, publicada pela primeira vez em 2013 (em inglês) e em português (2014), há a recomendação para o clínico – psicólogo ou psiquiatra – não eliminar a possibilidade de diagnosticar uma pessoa que acaba de perder uma pessoa próxima com transtorno depressivo maior. Como disse acima, há uma profunda relação entre os sintomas da depressão e o luto. Razão pela qual uma pessoa em luto pode estar em depressão.
Em outras palavras, até o DSM-5, havia uma separação nítida entre o luto e a depressão. Havia uma regra que excluía o diagnóstico de depressão para uma pessoa em luto. Porém, apesar de diversas críticas, os autores do DSM decidiram retirar esta regra. E, portanto, muitos jornais noticiaram que um pai, por exemplo, que acabou de perder o seu filho há poucos meses poderia ser rotulado como “mentalmente insano”.
A ideia dos autores, ao retirar esta regra de exclusão, é justificada pelo fato de que um quadro depressivo pode ter diversas causas, inclusive a perda de uma pessoa próxima, de um animal de estimação ou de um emprego ou posse. Na verdade, a depressão pode ter tantas causas que ainda é uma grande questão dizer exatamente qual é a causa da depressão.
Por isso, o que esta ausência no novo manual tenta trazer é a possibilidade do reconhecimento de um quadro depressivo, durante o processo de luto, para que esta pessoa possa vir a ter acesso aos cuidados de um profissional capacitado.
Evidente que o luto é bastante determinado por fatores culturais. O DSM não deixa de reconhecer a determinação cultural. A preocupação dos autores vai na direção da não-negação do tratamento para quem vier a precisar, ainda que a possível causa do estado depressivo seja o luto.

A questão do tempo do luto

Na medida em que o luto pode ser a causa de um quadro depressivo (transtorno depressivo maior) e, na medida em que o diagnóstico para o transtorno depressivo maior inclui em um dos seus critérios o tempo de no mínimo duas semanas para a presença dos sintomas, existe a possibilidade de que uma pessoa seja diagnosticada como depressiva após duas semanas do acontecimento da perda.
Entretanto, é extremamente raro que uma pessoa em luto procure ajuda em tão pouco tempo, a não ser em casos muitos graves, que envolvam tentativas de suicídio ou psicose.
De toda forma, o tempo mínimo é questionável. Uma pergunta mais complexa é o tempo máximo que seria “natural” para uma pessoa ficar de luto. Alguns autores mencionam períodos que vão de seis meses a dois anos. Porém, estes números são incertos.
Uma questão que seria melhor de fazermos é a diferença entre o que uma pessoa vivencia em luto e o que vivencia em uma depressão.

Sentimentos na depressão e no luto

Uma diferença fundamental reside nas emoções. Uma pessoa em luto certamente sente dores e tristezas profundas, mas tais sentimentos são contrabalanceados com momentos em que a lembrança da pessoa querida é mais forte e, paradoxalmente, traz sentimentos de alegria e contentamento. Ou seja, a pessoa vivencia altos e baixos. Por um lado, chora a ausência e, por outro, ao se lembrar da presença, ri e até agradece a possibilidade de ter tido a oportunidade de conviver com aquela pessoa tão especial.
Já uma pessoa com depressão provavelmente não terá estes altos e baixos. Sua vivência tenderá a ser muito mais para “baixo”, para a tristeza, para a dor, para a falta de sentido ou vontade de fazer as coisas.
Além disso, os autores do DSM concordam com Freud quando este diz que o paciente deprimido, em geral, apresenta sentimentos de baixa autoestima.

Conclusão

A grande mudança entre o DSM-IV e o DSM-5 consiste na exclusão na regra que dizia que uma pessoa em luto não deveria ser diagnosticada como tendo transtorno depressivo maior. Esta mudança, embora tenha sido e ainda seja criticada, possui a vantagem de mostrar para os clínicos que um paciente em luto pode estar vivenciado um quadro depressivo que pode, inclusive, ser grave.
A ideia central é que este paciente que esteja passando por um luto e uma depressão – concomitantemente – possa ser atendido com o tratamento adequado.

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Feliz Dia dos Pais!

Neste dia, onde os filhos buscam palavras para
expressar o seu amor e gratidão aos pais,
a Santa Madalena Assistência Funeralnão poderia
deixar de homenagear nossos amigos, associados e colaboradores.
Recebam nosso abraço fraterno!
FELIZ DIA DOS PAIS

segunda-feira, 20 de julho de 2015

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Dores que nunca devemos ignorar

É comum que de vez em quando sintamos dor de cabeça, dor no estômago, dores nas pernas etc. Devido a nossa pressa e as nossas obrigações diárias preferimos tomar algum analgésico para voltar a nossa rotina sem dar muita importância a estes sinais. Também é verdade que não há razões para entrar em pânico, é importante apenas estar ciente de quais dores devemos realmente dar importância. Acompanhe neste artigo quais são.

As dores sempre são sintomas de alguma disfunção ou, ainda, que estamos cansados, estressados, que estamos fazendo uma má alimentação, que existe algum tipo de inflamação em nosso corpo etc., nem sempre são aspectos graves, mas há determinados sinais que devemos considerar para diferenciar algumas dores de outras. Recorrer aos analgésicos nem sempre é bom, por isso vamos explicar em quais tipos de dores devemos prestar mais atenção.  

Que tipo de dores devo prestar mais atenção?

Dor intensa nas costas

    Tips-espalda
  • Não se trata de uma sobrecarga muscular, não é a típica dor nas costas que podemos sofrer em função de má postura ou cansaço. Trata-se de uma súbita pressão nas costas acompanhada por uma dor penetrante com sensação de ardor. A que isso se deve? Os médicos avisam que este tipo de dor, deve-se a um aneurisma da aorta torácica, devido a uma arteriosclerose. As artérias vão endurecendo pouco a pouco e podemos sentir dor tanto no peito como nas costas.
  • As dores nas costas também podem indicar pedras no rim, mas neste caso a dor é mais forte e em um lado das costas. 

Dor pungente no abdômen

dolor.estomago
  • As dores no abdômen são muito comuns, mas você tem que saber diferenciar quais são as mais graves. Previamente verifique a sua temperatura, se você tiver febre então é sinal que existe alguma inflamação. Se a dor é muito pungente e no lado direito do ventre, então, você pode sofrer de apendicite. Também pode estar sofrendo com uma pancreatite ou uma inflamação da vesícula biliar.
  • Se a dor se apresenta embaixo do esterno, é provável que seja umapancreatite. Mas, será sempre seu médico quem te dará o diagnóstico. Nós apenas informamos que as dores centralizados no abdômen sempre devem ser observadas com atenção.

Dor transitória no peito

    Corazon
  • Dores fortes que aparecem rapidamente no peito, que se estende para o pescoço e inclusive braços, tudo isso são sintomas de problemas cardíacos que devem ser observados com muita atenção. Se você se sente cansado(a) ao fazer algum esforço mínimo, se sente náuseas quando está subindo escadas, por exemplo, são indícios que você deverá observar.

Dor ao urinar

    Dolor-al-orinar
  • Se você sente dores, ardores cada vez que vai ao banheiro é sintoma de que está sofrendo uma infecção. As infecções urinárias dão este tipo de sintomas, além disso, também podem dar um pouco de cansaço, febre e inchaço no ventre. O mais comum nestes casos é que você tenha umacistite, um problema no rim, alguma pequena irritação ou algum problema na bexiga. Será sempre o seu médico quem, como sempre, poderá te dar um diagnóstico.

Desse modo, perceba que nem sempre você deve se alarmar diante algumas dores que aparecem. Conforme mencionamos no início, as dores mais comuns não tem tanta importância: uma dor de cabeça por não ter comido bem neste dia, dores nas costas por má postura, dor nas pernas por má circulação etc., são problemas comuns. Agora, em outras situações a dor é um indício de uma doença que devemos considerar. Nunca descuide, por exemplo, de uma dor intensa no abdômen ou no peito, nestes casos, procure um médico para ser examinado(a). A saúde sempre em primeiro lugar.
Fonte: http://melhorcomsaude.com/dores-nunca-devemos-ignorar/

quarta-feira, 1 de abril de 2015

A "SANTA MADALENA ASSISTÊNCIA FUNERAL"

deseja à todos os colaboradores e clientes 

uma FELIZ PÁSCOA,

cheia de paz, amor e muita saúde!