terça-feira, 28 de setembro de 2010

Infomativo SMA: Acne

Acne pode deixar marcas e baixar autoestima
do jovem se não tratada corretamente
Doença dematológica pode ser combatida com antibióticos nos casos mais severos

Problema comum entre os adolescentes, a acne, se não tratado de forma adequada, pode deixar marcas no rosto, colo, costas e nádegas. Frequentemente, a doença de pele é uma das causas da baixa autoestima nesta faixa etária, ao lado da transição física e psicológica pela qual o jovem passa.

"Muitos jovens procuram tratamento por causa dos apelidos que ganham", relata Luciana Labouriau, da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Cuidar para que o quadro não evolua é a melhor solução. Moara de Carvalho, 22 anos, conviveu por toda a adolescência com o drama das espinhas e só se livrou com o tratamento médico: "Comecei a ter aos 11 anos. Só fiquei livre, de fato, quando a dermatologista receitou um remédio muito forte. E também tive que abrir mão de pequenas coisas durante o tratamento, como comer alimentos com gordura e pegar sol."

Labouriau confirma. O acompanhamento médico é importante no tratamento da acne pois cada nível tem um cuidado específico: lesões leves são tratadas com medicamentos de aplicação local, já para as mais graves e persistentes, pode-se optar por antibióticos orais. Entretanto a médica alerta: "Todo remédio tem efeitos colaterais. Por isso, a possibilidade de tomar medicamento contra acne deve ser estudada por médico e paciente, deve-se pesar os prós e contras."

Engana-se quem acha que espremer cravos e espinhas é uma solução. "Mexer na lesão pode fazer o quadro evoluir ou marcar a pele com cicatrizes, e é justamente isso que prejudica a autoestima dos jovens", diz a dermatologista. Na adolescência, a "explosão hormonal" estimula a produção de gordura pelas glândulas sebáceas. A dificuldade de eliminação desse material produzido forma a lesão da acne.